terça-feira, 22 de março de 2011

Já não te censuro por me teres abandonado no escuro e levares tudo o que havia de bom contigo. Eu sou uma falhada, uma autêntica ferida na tua vida durante meses.
Tu vais ser engenheiro e vais ter filhos lindos com alguém igualmente bem sucedido. Eu, se tanto, vou trabalhar para a caixa dum supermercado, ganhar menos de quinhentos euros por mês e vou-me casar com alguém tão baixo quanto eu.
Fizeste bem em tirares-me imediatamente da tua vida. Eu provavelmente faria o mesmo. Tu és tudo e eu nunca vou ser ninguém; apenas uma frustrada com a vida e emprego que levo, agarrada a alguém do mesmo calibre que eu só para não morrer completamente sozinha.

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