terça-feira, 22 de março de 2011

Já não te censuro por me teres abandonado no escuro e levares tudo o que havia de bom contigo. Eu sou uma falhada, uma autêntica ferida na tua vida durante meses.
Tu vais ser engenheiro e vais ter filhos lindos com alguém igualmente bem sucedido. Eu, se tanto, vou trabalhar para a caixa dum supermercado, ganhar menos de quinhentos euros por mês e vou-me casar com alguém tão baixo quanto eu.
Fizeste bem em tirares-me imediatamente da tua vida. Eu provavelmente faria o mesmo. Tu és tudo e eu nunca vou ser ninguém; apenas uma frustrada com a vida e emprego que levo, agarrada a alguém do mesmo calibre que eu só para não morrer completamente sozinha.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Estou feliz

Achava que já não conseguia falar contigo de qualquer maneira que fosse. Ontem, foi-me provado o contrário: apesar de não ter falado sobre nada daquilo que queria imenso ter conversado (já desisti de ter conversas sobre "nós" e sobre o quanto me afecta não conseguir manter qualquer tipo de relação, amorosa ou de simples amizade contigo) e de demonstrares o teu desinteresse ao responderes de vinte em vinte minutos, foi bom saber que ainda temos a capacidade de dirigirmos as nossas palavras um ao outro sem insultos e discussões pelo meio.
Gostei de não ser ignorada por ti como fui tantas vezes e gostei ainda que te tenhas esforçado para responder mais depressa e tenhas pedido desculpa quando te chamei à atenção.
Só tenho mesmo imensa pena que não corras para me falar sempre que fico on-line como fazias de antes e que, de forma geral, já nada seja como costumava ser. Nunca to hei-de confessar, mas tenho muitas saudades de como eras comigo e que me fazes mais falta do que alguma vez te possa ocorrer.